A endodontia veterinária cuida
da parte interna do dente e ao redor do ápice (tecidos periapicais).
Polpa dental:
tecido interno do dente é constituído por tecido conjuntivo frouxo de
origem mesenquimal, composto por pequenos vasos sanguíneos linfáticos, zona
acelular ou de Weil, na qual está abrigado o Plexo nervoso de Raschkow, zona
rica em células (fibroblastos, leucócitos, histiócitos, odontoblastos e células
indiferenciadas de reserva) e substância intercelular. Tem as funções: formadora,
nutricional, sensorial e de defesa. As células especializadas chamadas odontoblastos, presentes em toda a
superfície da parede do canal pulpar, são responsáveis pela formação contínua
de dentina (dentinogênese) durante a vida do animal. Seu formato varia,
sendo células de aspecto cilíndrico na porção coronal, cuboides na porção
cervical e achatadas em direção ao ápice.
A dentina é um tecido
formado por cerca de 70% de hidroxiapatita, 20% de tecido orgânico (colágeno
tipo I, III, V) e 10% de água, a polpa forma uma unidade embriológica e
funcional com a dentina, chamada de complexo dentina-polpa. A cavidade pulpar de cães e gatos com menos de
um ano de idade é bastante ampla. A dentina
primária é aquela secretada durante a formação dental até a completo
fechamento do ápice (apicogênese), com o avançar da idade, as células depositam
dentina secundária, diminuindo a
cavidade pulpar. Lesões induzem as células odontoblásticas a produzir dentina terciária, ou reparadora,
tentando evitar que haja comunicação da polpa com o exterior, é uma dentina
irregular, por isso tende a ter mudança de cor, pode ser produzida em nível de
esmalte.
Fig.
02
- Fases de envelhecimento do dente. Fonte: GORREL, 2010.
Fig.
03
– Ápice aberto, produção de dentina primária, após fechamento do ápice,
produção de dentina secundária. Fonte: GORREL, 2010.
As células odontoblásticas deixam
prolongamentos citoplasmáticos (fibra de Thomes) no interior da dentina,
formando túbulos dentinários em certos terços do dente, os quais conferem
permeabilidade ao dente. O diâmetro e número de túbulos diminuem em direção a
junção amelodentinária ou amelocementária. Na coroa ocorre mais permeabilidade,
pois há mais túbulos dentinários, existindo relação com mudança de coloração
dentária. Esses túbulos são resultado da contínua deposição de dentina, seu
formato é cônico, sendo assim, quanto mais velho mais afilado. Quanto maior o
número de túbulos, mais quantidade de Smear layer, microrganismos fixam-se
na parede de dentina, portanto no tratamento de canal deve-se remover essa
camada, limpar parede dos túbulos. Dentro desses túbulos, existem também
terminações nervosas, responsáveis pela sensação de dor.
A
estimulação dolorosa ocorre devido ao rápido deslocamento dos fluidos dentro
dos túbulos dentinários quando sofrem estímulos mecânicos, térmicos ou
químicos. O deslocamento dos fluidos pode ser explicado pela Teoria
Hidrodinâmica de Brännström, em que um movimento mínimo dentro dos túbulos
dentinários causa uma pressão nos odontoblastos e estimula as fibras nervosas causando
sensibilidade, mesmo o estímulo não chegando diretamente na polpa.
Ápice dental:
região onde penetram os vasos sanguíneos e terminações nervosas da polpa. O
ápice é formado por inúmeras perfurações ou foraminas, entre 70 a 90 delas,
formando o delta apical. Contudo, o
delta estará formado somente entre nove meses (primeiro molar inferior) e 11
meses (canino superior) de idade, em média. Antes disso, o ápice encontra-se
aberto. O ápice contata diretamente com o ligamento periodontal, podendo haver
influência de lesões periodontais a polpa e vice-versa, denominadas lesões
endoperiodontais.
Fig.
05 - Sistema
de Canais Radiculares - (a) odontoblastos na parede do canal, produzindo a
pré-dentina; (b) túbulos dentinários, (c) foraminas que compõe o "Delta
Apical". Fonte: www.loc.fmvz.usp.br
REFERÊNCIAS
GIOSO, M.A.Odontologia
veterinária para o clínico de pequenos animais.2. ed. São Paulo: Manole. 2007.
GORREL, C.Odontologia
de Pequenos animais.[Tradução
de: Small animal dentistry: Carla Augusto Thomaz et al]. Elsevier, Rio de
Janeiro, p. 171-177, 2010.
ROZA, M. R.Odontologia
em Pequenos Animais– Rio de
Janeiro: L.F. Livros de Veterinária, 2004.
COHEN, S;BURNS.Caminhos da Polpa. 7. ed.; Guanabara Koogan, 2000.
A cabeça é dividida em mandíbula e o
crânio. A mandíbula
é formada por um par de ossos unidos rostralmente por um tecido fibroso que
forma a sínfise mentoniana ou sínfise mandibular,
que é permeada em ambos os lados por 2 ou 3 forames mentonianos
e na superfície medial é permeada pelo forame mandibular.
A inervação provém do ramo mandibular do quinto par craniano (trigêmeo),
e a irrigação é fornecida pelas artérias facial. A mandíbula se articula
com os ossos do crânio através do processo articular da mandíbula, que se
encaixa na fossa mandibular do osso temporal e forma a articulação
têmporo-mandibular.
Os músculos que executam o movimento de
fechamento da boca são: m. masseter, m. temporal e m. pterigóides medial e
lateral. O músculo que executa a abertura é o m. digástrico. Estes músculos são
conhecidos como músculos da mastigação.
Os ossos incisivo, maxilar e palatino
formam o assoalho craniano e suportam os dentes superiores, enquanto os dentes
incisivos estão no osso incisivo, o canino, os pré-molares e molares estão
presos ao osso maxilar.
A inervação do crânio é feita por
ramos originados do nervo facial, glossofaríngeo, hipoglosso e trigêmeo, já a irrigação
é realizada por ramos da artéria carótida e a drenagem por ramos da veia
jugular.
A anatomia óssea está descrita nas
figuras 1, 2 e 3, podendo-se observar que a dentição superior do cão e do gato
está inserida na maxila e osso pré-incisivo e a inferior na mandíbula esquerda
e direita.
Figura 1 - Vista lateral dos ossos do crânio.
Figura 2 - Vista dorsal dos ossos do crânio.
Figura 3 - Vista ventral dos ossos do crânio.
O palato duro é o
tecido mole que recobre os tecidos ósseos do palato, ele possui uma rafe que o
divide em direito e esquerdo. Dessa rafe saem cristas, denominadas rugas do
palato. Caudalmente aos dentes incisivos centrais está à papila incisiva.
O palato mole é um
tecido mole sem suporte que se estende por trás do palato duro, ambos tem a
função de separação entre as cavidades oral e nasal.
A língua possui
uma estrutura muscular intrínseca e extrínseca, é recoberta por uma membrana
mucosa, sendo dividida em termos anatômicos em ápice, margem, corpo e raiz.
Suas principais funções são a ingestão de fluidos e alimentos e a limpeza do
animal.
As glândulas salivares
são dividas em maiores e menores. As glândulas salivares maiores são a parótida,
mandibular, sublingual e zigomática. No gato também estão presentes duas
glândulas molares bem desenvolvidas.
Os dentes estão inseridos nos alvéolos
dentários, sendo que para cada raiz dentária há um alvéolo. No interior dos
alvéolos se localiza a placa cribiforme, que recebe a denominação de lâmina
dura radiograficamente, marcada por uma linha radiopaca ao redor do
alvéolo.
É importante distinguir as diferenças de
cada espécie e de algumas raças (figura 4). Existem crânios dolicocefálicos,
que são compridos e afilados (ex. Collies), crânios mesocefálicos, de
relações medianas (ex. Poodles) ou crânios braquicefálicos, curtos e
largos (ex. Pugs).
Figura 4
– Diferença entre crânios dolicocefálicos, mesocefálicos e braquicefálicos.
Os cães e gatos tem uma dentição
classificada como difiodontes, ou seja, possuem duas dentições
consecutivas, a decídua e a permanente, embora não possuam dentes ao
nascimento. E também são considerados heterodontes, pois apresentam
dentes de formas diversas. Os dentes são parecidos quanto sua estrutura, mas
variam de tamanho, forma e função. Quanto à evolução da implantação dentária são
considerados tecodontes, já que os dentes estão inseridos nos ossos
(alvéolos). Já em relação ao crescimento após erupção são considerados braquiodontes,
são dentes curtos e seu crescimento é interrompido após erupção.
O dente erupciona devido ao constante
crescimento das raízes, sendo que um dente maduro apresenta uma coroa e uma ou
mais raízes. A parte da coroa próxima à raiz forma uma saliência horizontal
chamada cíngulo.
Os dentes nos cães e gatos são divididos
em quatro grupos, sendo eles, os incisivos, caninos, pré-molares e molares,
tendo como função prender, cortar, dilacerar e triturar os alimentos
respectivamente.
Todos os dentes incisivos (I) são
unirradiculares, já que apresentam uma única raiz, as quais são finas e compridas.
O tamanho desses dentes diminui do incisivo lateral para o medial, sendo os
superiores um pouco maiores que os inferiores.
Os caninos (C) tem raiz única e
longa e são os dentes mais compridos no cão e no gato. Sua coroa é levemente
pontiaguda e curva, principalmente nos inferiores.
Os pré-molares e molares (PM e M)
podem ter uma, duas ou três raízes. Na arcada superior dos cães temos o 1ºPM
com uma raiz, o 2º e 3ºPM com duas raízes e o 4ºPM, 1º e 2ºM com três raízes.
Já na arcada inferior todos os dentes possuem duas raízes, menos o 1ºPM e o 3ºM
que tem apenas uma raiz. Na arcada superior dos gatos, temos o 2ºPM com uma
raiz, o 3ºPM com duas raízes, o 4ºPM com três raízes e o 1ºM com uma raiz, já
na arcada inferior o 3ºPM, 4ºPM e 1ºM possuem duas raízes.
É importante ressaltar que, tanto o cão
como o gato, não apresentam dentes inferiores trirradiculares, sendo a furca
a área de divisão das raízes em dentes com mais de uma raiz. A figura 5 e 6
ilustram a dentição permanente do cão e do gato.
Figura 5 - Crânio de cão mostrando dentição permanente.
Figura 6 - Crânio de gato mostrando dentição permanente.
A oclusão normal dos dentes permite o bom
funcionamento e a comodidade oral. Ainda que possua pequenas variações
aceitáveis conforme a raça, ao examinar a oclusão normal dentária nos cães, os
dentes incisivos inferiores ocluem com o cíngulo dos incisivos superiores numa
mordida em tesoura. Os caninos inferiores ocluem entre os incisivos superiores
laterais e os caninos superiores de maneira equidistante. Nos pré-molares
ocorre intercuspidação, ou seja, as cúspides ficam direcionadas para os
diastemas (espaços entre os dentes) dos dentes opostos, não se encostando.
Durante a oclusão o 4ºPM superior oculta o 1ºM inferior. A oclusão dos dentes
incisivos e caninos dos gatos é análoga a do cão. O 4ºPM superior oclui o 1ºM
inferior. O gato não possui dentes com superfícies oclusais para mastigação. A primeira dentição, chamada, de dentição
decídua é formada por 28 dentes no cão e 26 dentes no gato. A segunda
dentição, denominada dentição permanente, por 42 dentes no cão e 30 no
gato. No quadro 1, observa-se as fórmulas dentárias do cão e do gato, onde os
dentes definitivos são representados pelas letras maiúsculas, enquanto os
dentes decíduos pelas letras minúsculas.Os dentes
decíduos vão sendo esfoliados e substituídos pelos permanentes, sendo que ao
final do oitavo mês de idade todos devem ter erupcionado.
Fórmulas Dentárias do Cão e do Gato
Decídua Caninos: 2 (i 3/3 c 1/1 p 3/3) = 28
Permanente Caninos: 2 (I 3/3 C 1/1 P 4/4 M
2/3) = 42
Decídua Felinos: 2 (i 3/3 c 1/1 p 3/2) = 26
Permanente Felinos: 2 (I 3/3 C 1/1 P 3/2 M
1/1/) = 30
Quadro
1
– Fórmulas Dentárias do cão e do gato. Os dentes definitivos são representados
pelas letras maiúsculas, enquanto os dentes decíduos pelas letras minúsculas.
O Sistema Triadan Modificado emprega um
sistema numérico de três dígitos para identificar cada dente na boca do animal,
conforme figura 7 e 8. O primeiro número indica o quadrante no qual o dente
está localizado e os outros dois números indicam a localização do dente dentro
do quadrante, sempre iniciando com o incisivo central em direção distal. A
dentição permanente é indicada com os números 1 no maxilar direito, 2 no
maxilar esquerdo, 3 no mandibular esquerdo e 4 no mandibular direito. A
dentição decídua pode ser designada com os dígitos 5 no maxilar direito, dígito
6 no maxilar esquerdo, dígito 7 no mandibular esquerdo e dígito 8 no mandibular
direito.
Figura 7 - Sistema Triadan
Modificado no cão.
Figura 8 - Sistema Triadan
Modificado no gato.
É essencial conhecer a
terminologia usada para descrever a topografia e as relações dos elementos dentários (figura 9),
que são relacionadas como faces:
Apical: face
do dente em direção ao ápice radicular.
Coronal:
face do dente em direção à superfície mastigatória. Também conhecida como face
incisal nos dentes incisivos e caninos e face oclusal nos
pré-molares e molares.
Vestibular ou Facial:
superfície próxima à face, voltada para o vestíbulo bucal. Nos dentes incisivos
e caninos é também chamada de labial e nos pré-molares e molares, bucal.
Palatina:
face voltada para o palato nos dentes superiores.
Lingual: facevoltada
para a língua nos dentes inferiores.
Mesial:
face voltada para linha média, denominada também como anterior ou rostral.
Distal:
face voltada caudalmente, denominada também como posterior ou caudal.
Figura 9 - Terminologia
direcional.
O dente consiste em coroa, correspondente a
porção acima da linha da gengiva e raiz, correspondente a porção abaixo
da linha da gengiva. A ponta da coroa é conhecida como cúspide e
a ponta da raiz como ápice. Os dentes são formados por esmalte,
dentina, cemento e polpa.
O esmalte recobre a coroa do dente e é o
tecido mais duro e mineralizado do organismo, sendo composto por 95% de hidroxiapatita
de cálcio (calcificada, inorgânica), 4% de água e 1% de matriz do esmalte
(matéria inorgânica). Não possui suprimento nervoso e sanguíneo, nem capacidade
regenerativa. O colo do dente é localizado na junção
cemento-esmalte.
A dentina corresponde ao principal
componente de um dente adulto e é recoberta pelo esmalte em sua porção
coronária e pelo cemento em sua porção radicular, sendo composta por 70% de
hidroxiapatita de cálcio (calcificada, inorgânica), 20% de matéria orgânica
(fibras colágenas) e 10% de água. A dentina primária está
presente durante a erupção do dente, já a dentina secundária está
presente após erupção dentária e vai se deposição normalmente as paredes
internas do dente conforme este amadurece, diminuindo o diâmetro da câmara
pulpar durante a vida do animal. É produzida pelos odontoblastos e formada em
túbulos. A dentina terciária é produzida em resposta a um trauma,
conhecida como dentina reparadora.
O cemento é um tecido duro e sem
vascularização que cobre a raiz do dente, sendo menos calcificado que o esmalte
e a dentina apresentando deposição lenta e continua por toda a vida do animal
com capacidade de reparação e reabsorção.
A polpa é constituída por tecido conjuntivo
frouxo, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, delimitada por odontoblastos na
periferia A câmara pulpar é a porção da cavidade pulpar dentro da
coroa do dente, já o canal radicular é a porção da cavidade
pulpar dentro da raiz do dente. O delta apical é a área do ápice
da raiz onde o canal radicular comunica-se com os tecidos periapicais. No dente
jovem é único com ampla abertura e no dente adulto é formado por numerosas
foraminas. O fechamento do ápice e a consequente formação do delta apical no
cão ocorrem em torno de 9 a 11 meses. As funções da polpa são: sensitiva,
terminações nervosas permitem a sensação de dor a partir do calor, frio,
perfurações, cáries, traumatismos ou infecções; nutritiva,
transporta nutrientes da corrente sanguínea para as extensões da polpa que
alcançam à dentina e protetora, responde às lesões formando
dentina reparadora (pelos odontoblastos). Na figura 10, podem-se visualizar as estruturas do dente citadas no
texto.
Figura 10 - Anatomia do dente.
O periodonto é o conjunto de estruturas que
constituem a articulação alvéolo-dentária e tem função de fornecer suporte e
proteção aos dentes. As estruturas que compõem o periodonto são o ligamento
periodontal, o cemento, a gengiva e o osso alveolar.
O ligamento periodontal é constituído por
fibras de tecido conjuntivo denso (colágeno) que se fixam firmemente no cemento
e no osso alveolar, pelas fibras periodontais (Sharpey), servindo como um
amortecedor e sustentando o dente em seu alvéolo.
A gengiva circunda a porção cervical dos
dentes, por meio do epitélio juncional,ela divide-se em gengiva aderida e gengiva marginal ou livre. A gengiva
aderida se insere firmemente no periósteo do osso alveolar. A gengiva
livre é um colar superficial de tecido que envolve a coroa dentária no
osso alveolar e forma a parede externa do sulco gengival.
O osso alveolar é composto pelas cristas dos
ossos da mandíbula ou maxila que sustentam os dentes. As raízes dos dentes
estão implantadas em depressões profundas no osso, denominadas cavidades
alveolares. O osso alveolar desenvolve-se durante a erupção dentária e sofre
atrofia quando os dentes caem. Ele é constituído por quatro camadas. Além das
três camadas existentes em todos os ossos (periósteo, osso denso e osso
esponjoso), existe uma quarta camada chamada lâmina cribiforme, que reveste as
cavidades alveolares. Vasos sanguíneos e nervos cursam através do osso alveolar
e atravessam a lâmina cribiforme. A maior parte desses vasos sanguíneos e
nervos se conduzem ao ligamento periodontal.
Confira o vídeo sobre anatomia dentária:
REFERÊNCIAS
KOWALESKY, J. Anatomia dental de cães (Canis familiaris) e gatos (Felis catus).
Considerações cirúrgicas. Dissertação apresentada para o Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos
e Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Universidade de São Paulo para a obtenção do título de mestre em ciências. 2005. GIOSO, M.A. Odontologia veterinária para o clínico de pequenos animais. 2. ed. São Paulo: Manole. 2007. GORREL, C. Odontologia de Pequenos animais. [Tradução de: Small animal
dentistry: Carla Augusto Thomaz et al]. Elsevier, Rio de Janeiro, p. 171-177,
2010. ROZA, M. R. Odontologia em Pequenos Animais – Rio de Janeiro: L.F. Livros de
Veterinária, 2004. PERRONE, J.R. Small animal dental procedures for veterinary technicians and nurses. Illustration by Brenda Gregory. USA: Wiley-Blackwell John Wiley & Sons, Inc, 2013. Disponível em: <https://download.e-bookshelf.de/download/0000/6661/03/L-X-0000666103-0001399321.XHTML/index.xhtml>.